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| Foto: Jonathan Weiner |
Metal pesado, royalties históricos e contratos, tudo envolvido em negociação de cerca de US$ 120 milhões com HarbourView Equity Partners — e sem incluir obras futuras.
O Slipknot está prestes a transferir os direitos sobre seu repertório de publicação e royalties de gravações para o fundo HarbourView Equity Partners por aproximadamente US$ 120 milhões, o equivalente a R$ 650 milhões. A negociação, em andamento, não contempla lançamentos inéditos e sinaliza forte movimentação no mercado de direitos musicais.
A operação envolveria exclusivamente a cessão dos direitos de publicação (publishing) e das receitas geradas por royalties de gravações já lançadas. Importante destacar que o acordo não abrange produções futuras da banda.
Dados da Luminate e projeções da Billboard estimam que, nos últimos três anos, os lançamentos de Slipknot geraram cerca de US$ 15,5 milhões por ano em royalties de gravações e mais US$ 5,2 milhões em direitos editoriais — um montante anual aproximado de US$ 20,7 milhões. Considerando as taxas de remuneração e a estrutura de propriedade entre os membros, o fluxo de renda real poderia estar na faixa de US$ 6 a US$ 9 milhões anuais.
Em função desse rendimento, o valor negociado representa um múltiplo de 13,5 a 20 vezes o lucro anual estimado, reforçando o apelo financeiro desse tipo de ativo para investidores interessados em receitas recorrentes por streaming e licenciamento.
Vale lembrar que o catálogo físico e digital de Slipknot tem recebido atenção renovada: em celebração aos 25 anos de seu álbum de estreia, a banda anunciou uma edição especial com 59 faixas e uma turnê comemorativa, movimento que certamente contribuiu para valorizar o acervo no mercado.
Além disso, a venda coloca o Slipknot ao lado de grandes nomes que já transferiram seus direitos, como Pink Floyd, Bruce Springsteen, Tame Impala, Kiss e Queen, este último envolvido em uma negociação de mais de € 1 bilhão em 2024.
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