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| Foto: Ross Halfin |
Ícone do heavy metal, que morreu nesta terça (22), ficou mundialmente conhecido após morder um morcego vivo no palco em 1982
Ozzy Osbourne, morto nesta terça-feira (22), aos 76 anos, deixa um legado marcado por momentos extremos — entre eles, a lendária mordida em um morcego vivo durante um show nos Estados Unidos, em 1982. O episódio ajudou a consolidar sua imagem como o “príncipe das trevas” e permanece como um dos mais lembrados da história do rock.
No dia 20 de janeiro de 1982, Ozzy Osbourne protagonizou um dos momentos mais icônicos — e bizarros — do rock. Durante uma apresentação em Des Moines, Iowa, um fã atirou um morcego vivo no palco. Pensando que o animal era de borracha, Ozzy o mordeu na frente do público. Só percebeu o engano ao sentir a boca cheia de sangue.
O impacto foi imediato. O cantor precisou ser levado ao hospital e iniciou uma série de dolorosas vacinas contra raiva. “Morcegos são os maiores portadores de raiva no mundo”, relembrou Ozzy no documentário The Nine Lives of Ozzy Osbourne. “Ganhei uma injeção em cada nádega e tive que tomar uma por noite durante semanas.”
Apesar do susto — ou por causa dele —, o caso virou símbolo da figura radical e performática que Ozzy construiu ao longo da carreira. “Chegou ao ponto em que as pessoas esperavam que eu fizesse coisas cada vez mais loucas”, comentou. “Mas vou dizer uma coisa a vocês: não é divertido quando você toma vacinas contra raiva.”
Ozzy e o episódio do morcego se tornaram inseparáveis, o que reverberou por décadas no mundo da música, principalmente no rock n' roll. Camisetas, memes, brinquedos e até campanhas publicitárias exploraram o momento, que ajudou a moldar a aura sombria e excêntrica do vocalista até seus últimos dias.
Fundador do Black Sabbath e pai do heavy metal, Ozzy Osbourne influenciou gerações com sua música e atitude fora dos padrões. Com sua morte nesta terça-feira (22), o rock perde um de seus personagens mais ousados.
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