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Divulgação Live Nation |
Cantora trouxe hits famosos da carreira para mais de 68 mil pessoas no Morumbis
Shakira voltou ao Brasil depois de sete anos, com muito mais bagagem, mais dois álbuns na carreira - "El Dorado" (2017) e "Las Mujeres Ya No Lloran" (2024) - e o término de um casamento após descoberta de uma traição, um dos fatores determinantes para as letras de seu último disco, inclusive. E o show não é diferente. Com muito empoderamento, a cantora conduziu os mais de 68 mil presentes no Morumbis em uma noite difícil para os paulistanos.
Com uma hora de atraso, a colombiana quebrou o protocolo ao passar no meio do público para subir ao palco e iniciar a noite com "La fuerte". O palco com um enorme telão de fundo proporcionou ainda uma grande experiência audiovisual. A sequencia foi acompanhada por "Girl like me" e o sample "Las de la intuicón/Estoy aquí", entretanto, o single do primeiro álbum ficou com gostinho de quero mais.
Após uma abertura eletrizante, Shakira fez questão de se desculpar pelo atraso, que ocorreu devido a "problemas técnicos" causados pela forte chuva que caiu na cidade horas antes, e agradeceu a todos pela paciência e espera. "Obrigada pela espera e pela paciência. Essa noite, com a chuva, tivemos algumas dificuldades técnicas". À essa altura o atraso já estava mais do que perdoado.
E não foi só aí que Shakira parou para conversar com os fãs. Foram vários os momentos em que a cantora se conectou diretamente com o público para falar, principalmente sobre feminismo e amor próprio, temas ainda mais presentes em sua vida após o processo de criação de "Las Mujeres Ya No Lloran", descrito por ela como um disco "alquímico", onde "se reconstruía" enquanto escrevia as canções.
“Nos últimos anos, tive alguns desafios, né? Mas, se aprendi algo, é que as quedas não são o fim, mas o começo de um voo mais alto. E nós, mulheres, depois de cada queda, nos levantamos um pouco mais fortes, mais sábias", afirmou, antes de iniciar a pop rock "Don't Bother".
Em outro momento, a cantora ressaltou: "Se queremos chorar, choramos. Se não queremos chorar, faturamos". Em alguns momentos, foi possível ouvir o coro de "ei, Piqué, vai tomar no c*".
E nada melhor que a conexão com o Brasil, o primeiro da turnê, para dar ponta pé nesta nova fase da carreira. “O público brasileiro é um público tão importante para mim. O Brasil abriu suas portas para minha música desde que eu tinha 18 anos, e não existe um público como o brasileiro“, disse Shakira em entrevista ao Domingão com Huck, da TV Globo. “Essa é a turnê mais importante da minha vida, da minha carreira, a maior de todas que eu fiz. E eu quero começar no Brasil, com o público brasileiro”, completou.
Apesar do perrengue, para muitos foi certamente uma "noite dos sonhos" como descreveu Shakira eu sua conta no Instagram ao agradecer o público brasileiro.
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