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Lucas Silveira durante show da Fresno no Rock Session |
Show foi o último da turnê “Vou ter que me virar”, em São Paulo
Era por volta das 2h30 da madrugada de sábado (7), quando a Fresno subiu ao palco do festival Rock Session, no Vibra, em São Paulo. O público, que aguardava ansiosamente, gritava "p*#a que pariu, é a melhor banda do Brasil, Fresno".
A narrativa pode ser justificada com os 24 anos de carreira do grupo, que segue arrastando uma multidão de fãs por onde passa, e que se mostra cada vez mais engajado em seus álbuns e letras. O petardo "Fudeu", do álbum "Vou ter que me virar", de 2021, é uma crítica não só a Bolsonaro, lembrado com o dizer "inelegível" no telão, mas também um recado a todos os que, de alguma forma, utilizaram do preconceito para tentar silenciar a banda e seu movimento ao longo de quase duas décadas e meia.
A relação próxima e o apoio dos fãs ao longo de toda a carreira são também fatores determinantes para a relevância da banda no cenário musical, mesmo em seus momentos mais difíceis. "Sem vocês nada disso seria possível. Vocês sempre estiveram ao nosso lado, mesmo nos momentos mais difíceis, quando tocávamos em casas menores, para públicos menores", lembrou Lucas Silveira, vocalista da banda, antes de pedir "muito barulho" aos que esperaram pelo grupo madrugada a dentro.
E foi em clima de celebração do atual momento da carreira que a Fresno seguiu com a apresentação até às 4h da manhã. No setlist, os sucessos de todas as fases do grupo cantados em coro e com danças de Lucas Silveira, fizeram do show uma verdadeira balada rock n’ roll, tirando assim o peso de fechar um festival, ainda mais após a homenagem aos 30 anos do consagrado Charlie Brown Jr., feita pelos ex-integrantes Marcão Brito e Thiago Castanho, acompanhados pelos bateristas Bruno Graveto e Pinguim e o vocalista do Tihuana, Egypcio.
Sem deixar o público esfriar ou pegar no sono, a Fresno engatou hits como "Essa coisa (acorda-trabalha-repete-mantém)", "Fudeu", "Vou ter que me virar", "Quebre as correntes", "Eles odeiam gente como nós", "Eu sou a maré viva" e "Casa Assombrada", que fechou a noite e o último show da banda em São Paulo com a atual turnê.
LINE-UP
ESSA COISA (ACORDA-TRABALHA-REPETE-MANTÉM)
VOU TER QUE ME VIRAR
FUDEU!!!
Natureza Caos
Manifesto
Quebre as Correntes
Cada poça dessa rua tem um pouco de minhas lágrimas
Eu sei
Já faz tanto tempo
ELES ODEIAM GENTE COMO NÓS
AGORA DEIXA
Cada acidente
Eu sou a maré viva
Porto Alegre
Diga, parte 2
Milonga
Desde quando você se foi
CASA ASSOMBRADA
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