Transformers: O Despertar das Feras é uma bagunça de informações que tenta fazer você gostar dos personagens nos primeiros minutos

Por Sarah Silva

Transformers: o despertar das feras
Divulgação 

Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas nesta quinta-feira (8) e este talvez tenha sido o filme da franquia com mais problemas até agora. Se você esta empenhado a ir vê-lo nas telonas eu até indicaria a não ir, justamente para poupar o seu dinheiro, e porque estamos acostumados com uma franquia que tem as lutas mais insanas de robôs (mesmo que exageradas), só que nós, como telespectadores, gostamos e está tudo bem em ir. 

O novo longa se passa em 1994, sete anos depois da aventura solo do Bumblebee. Presos na Terra desde a década anterior, os Autobots, liderados por Optimus Prime, buscam uma forma de retornar ao seu planeta. É quando Elena (Dominique Fishback), a estagiária que trabalha em um museu, ativa sem querer uma chave de transdobra, que pode levar os Transformers de volta para casa.

Infelizmente, é notável que o filme força você a gostar dos novos personagens com rapidez, sem dar um suspiro para o telespectador, e isso vai do começo ao fim. Você não consegue simpatizar, pois os personagens já começam em ação, sem que sejam apresentados ao público. Uma pena, porque potencial eles têm para isso, só não tiveram tempo mesmo. E falando em tempo, o filme é o segundo menor da franquia, e fica claro ou não o fato de tudo estar acontecendo ao mesmo tempo, sem te dar liberdade para apreciar o que poderia ter sido um baita filme. 

O longa também conta com várias piadas em momentos que não são bem colocados. Chega ser estranho saber que o diretor Steven Caple Jr. se inspirou em Exterminador do Futuro 2 para a produção, visto que o filme não tem um arzinho do mesmo.

Mas para não falar tão mal assim, como disse acima, eu indicaria a você assistir numa plataforma, mas, as lutas são insanas fazendo valer a pena todo o fracasso cometido em boa parte do filme.

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