Dez anos sem Chorão: solidariedade era uma marca do vocalista do Charlie Brown Jr

Divulgação / Facebook 

Longe das câmeras, front do Charlie Brown Jr. estava sempre ajudando o próximo

Uma década. É esse o tempo que estamos sem Chorão. O vocalista do Charlie Brown Jr. nos deixou na madrugada de 6 de março de 2013, após sofrer uma overdose por cocaína em seu apartamento, em São Paulo.

Representante de uma geração, Chorão era visto como explosivo e temperamental, já que vez ou outra se envolvia em algum tipo de confusão. Quando não era com os próprios colegas de banda, era com outros músicos, como quando saiu no soco com Marcelo Camelo, do Los Hermanos, no aeroporto de Fortaleza, Ceará.

No entanto, Alexandre Magno Abrão tinha um outro lado: o de uma pessoa gentil e solidária. Veja algumas das ações que o cantor realizava, mas que não eram divulgadas por ele.

Hospital do Câncer de Barretos

Atual Hospital do Amor, o Hospital do Câncer de Barretos tem um alojamento para os motoristas que carregam os pacientes construído por Chorão. O complexo leva o nome de seu pai, Geraldo Abrão de Jesus, que morreu de câncer.

Doação de prótese

Bruno Souza, um skatista que teve uma perna amputada, ganhou do vocalista do Charlie Brown Jr. uma prótese de fibra de carbono de US$ 42 mil.

Fórmula para bebê

Kléber Atalla, amigo e ex-motorista do Marginal Alado por 10 anos, revelou após a morte do músico que ele doava fórmula infantil em pó para bebês e que muitas famílias ficaram desamparadas devido ao seu falecimento.

ONGs

Chorão também ajudava ONGs que tiravam crianças das ruas e as levavam para o esporte. Uma delas era a Social Skate, da cidade de Poá, no interior de São Paulo. O músico fornecia desde rampas até o material utilizado pelos jovens.

Cadeira de rodas

Além de todas as doações já mencionadas, o frontman do CBJr deu diversas cadeiras de rodas para pessoas que precisavam do equipamento para se locomover.

Doação de cachês

Chorão abria mão de alguns cachês de shows para que o dinheiro fosse revertido para as comunidades carentes das cidades por onde passava. Assim como todas as outras boas ações do cantor, estas também não eram divulgadas, já que ele evitava que coisas do tipo se tornassem públicas, pois não queria passar a impressão de que estava tirando proveito diante de um trabalho social.

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