Com homenagem a Glória Maria, Emicida promove festa de hip hop, samba e MPB em São Paulo


Emicida homenageia Glória Maria 

Show no Espaço Unimed contou com Drik Barbosa, Rappin' Hood, Karol Conká, entre outros convidados

Uma grande festa. É assim que podemos  definir o show do Emicida na noite desta sexta-feira (10), mas que seguiu madrugada a dentro de sábado, chegando a um total de 4 horas de duração, no Espaço Unimed, na Barra Funda, zona Oeste de São Paulo.

Como já é de praxe do rapper, não faltaram homenagens no decorrer da apresentação. A jornalista Glória Maria, que morreu em 2 de fevereiro, em decorrência de um câncer, foi lembrada no início da noite com fotos ao fundo do palco durante a música "Quem tem um amigo (tem tudo)".

Outra marca do cantor em seus shows são os convidados, e desta vez não foi diferente. Rappin' Hood apareceu ao lado de Emicida para cantar sua famosa "Suburbano", a terceira música do setlist. Com muito samba e pagode, a dupla levantou ainda mais o público já agitado da abertura com "É tudo pra ontem", quando Emicida passou, literalmente, pelo meio do público para chegar ao palco.

Ainda promovendo o álbum "AmarElo", cuja sua turnê homônima foi interrompida devido à pandemia de Covid-19, Emicida passeou por sucessos do disco como "Pequenas alegrias da vida adulta", "Cananéia, Iguape e Ilha Comprida", "9nha", com participação de Drik Barbosa, e "AmarElo".

A noite seguiu com mais famosos amigos de infância do rapper subindo ao palco, entre eles Rashid, Projota, Karol Conká, que fez uma apresentação agitada de "Todos os olhos em nóiz" e os pioneiros do hip-hop brasileiro Doctor MC's, responsáveis por um momento de pura nostalgia nos mais de 7 mil presentes com o sucesso dos anos 2000 "Tik Tak".

E no "tik tak o tempo vai passando" Emicida completou 3 horas de show com "Principia", mais uma de "AmarElo". O rapper fechou a canção em tom de despedida, no entanto, ele e sua banda de apoio pararam por poucos minutos antes de retornarem para mais uma hora em ritmo de baile, onde o rap, o samba, a MPB e até mesmo o rock com um sample poderoso de "Another Brick in the Wall", do Pink Floyd, estiveram presentes.

Sem se desconectar do público, Emicida fechou o show de forma bem intimista com "Passarinhos", regendo a platéia na forma como a música era cantada.

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