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Divulgacão |
A série da HBO Max, que estreou no último domingo, 15, no canal de TV a cabo e na plataforma de streaming, tratou de falar já nos primeiros minutos sobre uma curiosa praga fúngica.
Ao se passar incialmente nos anos 1960, The Last of Us traz à tona o debate científico sobre o fungo Cordyceps e sua capacidade de controlar o hospedeiro. Após um salto tempotal, para 2013, o parasita se torna o responsável por transformar as pessoas em criaturas violentas e canibais. É o início da pandemia.
Dar algumas respostas no início faz The Last of Us romper as barreiras para além dos fãs do game, deixando os que nunca jogaram o jogo da PlayStation curiosos sobre o desenrolar da história de sobrevivência de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). Para quem já os conhece, a série traz toda a nostalgia do game com cenas adaptadas perfeitamente e personagens que ganham a simpatia do telespectador de maneira fácil.
Joel, um trabalhador do ramo da construção que aparenta ter uma vida comum, deixa a brutalidade tomar conta de si após a morte da filha Sarah em conflito com um oficial do exército no início da pandemia. Sua transformação fica evidente ao fugir da zona de quarentena, em Boston, local onde seu destino cruza com o de Ellie.
Ellie, por sua vez, tem personalidade forte desde o início, com a luta pela sobrevivência como sua principal causa devido ao cenário em que cresceu. Mistérios rondam a personagem, como uma possível resistência ao fungo Cordyceps.
Além de se mostrar nostálgico e cativante, o episódio também é forte em apontar os rumos da série nos próximos capítulos. Joel e Ellie possuem personalidades totalmente distintas, mas que se encontram na luta pela sobrevivência numa sociedade que tenta se organizar, ao mesmo tempo em que lida com certos autoritarismos. E assim eles dão adeus à zona de quarentena.
A relação dos dois após sua fuga desse contexto social promete agitar os próximos episódios, que devem nos trazer adaptações e transformações, o que é natural em toda e qualquer adaptação.
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